CASA DA AGRICULTURA EM CONCHAL

SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO
COORDENADORIA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA INTEGRAL - CATI
ESCRITÓRIO DE DESENVOLVIMENTO RURAL DE MOGI MIRIM
CASA  DA  AGRICULTURA “JOSÉ FERREIRA DE MELLO” DE CONCHAL
Rua Dr. Altino Arantes, 471 - Centro - Conchal - SP - CEP 13835-000
Telefone/fax: (0xx19) 3866-1261
E-mail: ca.conchal@cati.sp.gov.br

Téc. Responsável: Engº Agrônomo Santo Augusto Pissinatti Neto

2- PROJETOS/PROGRAMAS

2.1 - CATI LEITE: A cadeia produtiva do leite no Estado de São Paulo vem sofrendo alterações, e os produtores tem a necessidade do aumento da produtividade, melhoria da qualidade de seu produto, redução dos custos de produção e preservação do meio ambiente. O projeto tem como finalidade aplicar as técnicas básicas de manejo, nutrição, sanidade, reprodução e gerenciamento que regem a atividade leiteira. Com essas aplicações pertinentes a cada propriedade, discutidas e acordadas entre extensionistas e produtores, procura-se encontrar a solução mais viável, de acordo com os dados anotados pelos produtores, o que trará novas perspectivas com melhores resultados. Os produtores interessados em participar do projeto devem procurar o técnico da Casa da Agricultura/CATI para adesão no projeto CATI LEITE.

2.2 - PROGRAMA PRÓ-TRATOR - Agricultura Moderna para todos

   Foi assinado no dia 01/12/2008 o convênio entre a Secretaria de Agricultura e Abastecimento e o Banco Nossa Caixa para operacionalização do Programa Pró-Trator, que oferece tratores a juros zero aos produtores paulistas.  Num primeiro momento, o Banco Nossa Caixa deve disponibilizar R$ 400 milhões em crédito dentro dos chamados R.Os. (recursos obrigatórios), cuja taxa de juros é de 6,75% ao ano. O Governo do Estado, por meio do FEAP - Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista, subvenciona os juros para o produtor, totalizando R$ 100 milhões em recursos. Para adesão ao Pró-Trator - Agricultura Moderna para todos, o produtor paulista deverá ter uma renda agropecuária anual máxima de R$ 400.000,00, sendo que esta deve representar no mínimo 80% de sua renda bruta anual. O beneficiário terá o prazo de até cinco anos para pagar, incluído até três anos de carência.   O produtor que atende a esses requisitos pode procurar a Casa de Agricultura ou um dos 40 escritórios regionais da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) da Secretaria da Agricultura para iniciar os procedimentos de adesão ao programa.

3- VENDA DE SEMENTES

Na Casa da Agricultura de Conchal o produtor encontra as sementes de milho, arroz e feijão produzidas pela CATI, além outras através de encomenda como: sorgo, aveia branca e preta, girassol, nabo forrageiro entre outras.
VARIEDADES DE MILHO CATI: SINÔNIMOS DE PRODUÇÃO, QUALIDADE E BAIXO CUSTO

AL 25: Este cultivar é a terceira geração da variedade AL 25, lançada no final de 1992. Tem ciclo semiprecoce, grãos amarelo-alaranjados, semidentados e altura média de espigas (safra normal) de 1,30 m. Tem potencial produtivo médio 7% superior ao do AL BANDEIRANTE na safra normal, e 5% superior na safrinha, sendo seu índice de plantas acamadas e quebradas semelhante ao do cultivar citado. Suas qualidades mais marcantes são: 
- Patamar produtivo superior, tanto na safra quanto na safrinha
- Estabilidade de produção
- Rusticidade e adaptabilidade a diversos ambientes
 Este cultivar pode ser recomendado para qualquer tipo de cultivo, devido à sua rusticidade e adaptabilidade. Deve ser plantado no estande máximo de 55.000 plantas/ha na safra normal e 45.000 plantas/ha na safrinha. Com certeza, o AL 25 caracteriza-se como um cultivar reconhecidamente preferencial, para recomendação de plantio. Destaca-se, também, como excelente opção para silagem.

AL BANDEIRANTE: Esta já é a segunda geração da variedade AL BANDEIRANTE, lançada em 2001. Destaca-se pela menor altura média de espigas (1,23 m), com menores índices de plantas acamadas e quebradas, sendo recomendada para plantio na safra normal e safrinha. O estande máximo não deve ultrapassar 60.000 plantas/ha na safra normal e 45.000 plantas/ha na safrinha. Destaca-se por:
- Baixo índice de plantas acamadas e quebradas
- Qualidade de grãos
- Adaptabilidade a plantios adensados
 Além da vantagem de possuir grãos mais duros, esses têm teor médio de óleo de 6,31% e de proteína de 11,37%, significativamente superiores ao dos demais cultivares, conferindo-lhe melhores características nutricionais.

AL 34: Comercializado pelo DSMM/CATI desde 1993, o AL 34 é um cultivar de excelente adaptação a condições menos favoráveis, como baixa altitude e solos ainda não totalmente corrigidos. Devido à sua rusticidade, porte e potencial de produção, é especialmente indicado para a produção de silagem. É menos indicado para o período da safrinha que o AL 25. Suas características principais, portanto, são:
- Rusticidade
- Estabilidade
- Alto potencial de produção de massa seca

CATIVERDE 02: É o segundo cultivar específico para produção de milho verde em espiga, que o DSMM/CATI lançou. Destaca-se pelos grãos saborosos, tenros e macios, além do período prolongado de colheita no ponto de milho verde e excelente produtividade. É, também, muito utilizado para produção de silagem, devido ao seu porte e qualidade. Pode ser utilizado para produção de pamonha, cural e fubá de qualidade superior. Suas características principais são:
- Grãos saborosos e macios
- Período mais amplo de colheita na fase de milho verde

AL BIANCO: É mais um cultivar que se acrescenta aos tipos especiais de milho, produzidos pelo DSMM, iniciados com o lançamento dos CATIVERDES. Foi selecionado em “Ataliba Leonel” a partir de genótipos de origem nacional e exótica, obtidos junto à EMBRAPA Milho e Sorgo/Sete Lagoas - MG, com o objetivo de contribuir para a estratégia do DSMM de diversificação da disponibilização de produtos. É um cultivar do tipo variedade, de grãos variando de semiduro para duro, especial para produção de canjica e farinha de milho branca, do tipo bijou. A altura média de inserção de suas espigas é de 1,30 m. Sua qualidade para produção de canjica já foi testada e mostrou-se igual ou superior à do híbrido atualmente plantado para esse fim, cujo preço de sementes é extremamente alto, além da baixa disponibilidade das mesmas. Tem produtividade de grãos bastante superior à da variedade de grãos brancos IAC PÉROLA, que durante muitos anos foi produzida pelo DSMM. Tem, ainda, a vantagem de poder ser produzido no período de safrinha, embora com diminuição da produtividade e da qualidade dos grãos. Sua produtividade média de grãos no nível de campo é de 5.000 a 7000 kg/ha. Quando comparado aos cultivares AL de endosperma normal, tem índices de produtividade e de plantas acamadas e quebradas praticamente idênticos aos mesmos. Deve ser plantado com estande médio de 50.000 plantas/ha. Estandes superiores a este irão provocar aumento significativo no índice de plantas acamadas e quebradas e diminuição na qualidade dos grãos. As principais características do AL BIANCO são:
Endosperma branco, semiduro para duro
- Alto rendimento de canjica
- Rusticidade

4- SERVIÇOS
- Capacitação para produtores rurais e qualificação de mão de obra rural, com oferta de treinamento nas mais diversas áreas, em parceria com outras entidades;
- Apoio ao CMDR (Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural) no estabelecimento de políticas públicas que promovam o desenvolvimento sustentável;
- Informações e acesso sobre políticas públicas do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA);
- Informações e acesso sobre novos projetos e programas que atendam o produtor rural paulista em todas as suas áreas de atuação;
- Acesso ao Projeto CATI LEITE;
- Acesso a projetos de gestão econômica, sistemas de produção e comercialização, e organizações de produtores (Associações, Cooperativas);
- Venda se sementes e mudas com qualidade garantida;
- Acesso a linhas de financiamento e crédito rural para pequenos e médios produtores rurais;
- Comando Agrícola: em breve;
- Emissão de PTV (permissão de transito vegetal) e GTA (guia de transito animal) - Defesa Agropecuária;
- Recebimento de Relatório de Inspeção de Greening - Defesa Agropecuária.

5- LINHAS DE FINANCIAMENTO
5.1 - PRONAF
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) financia projetos individuais ou coletivos, que gerem renda aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária. O programa possui as mais baixas taxas de juros dos financiamentos rurais, além das menores taxas de inadimplência entre os sistemas de crédito do País. O acesso ao Pronaf inicia-se na discussão da família sobre a necessidade do crédito, seja ele para o custeio da safra ou atividade agroindustrial, seja para o investimento em máquinas, equipamentos ou infraestrutura.
Após a decisão do que financiar, a família deve procurar a Casa da Agricultura /CATI para obtenção da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), que será emitida segundo a renda anual e as atividades exploradas, direcionando o agricultor para as linhas específicas de crédito a que tem direito. Para os beneficiários da reforma agrária e do crédito fundiário, o agricultor deve procurar o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
O agricultor deve estar com o CPF regularizado e livre de dívidas.  As condições de acesso ao Crédito Pronaf, formas de pagamento e taxas de juros correspondentes a cada linha são definidas, anualmente, a cada Plano Safra da Agricultura Familiar, divulgado entre os meses de junho e julho.

5.2 – FEAP
Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP) – O Banco do Agronegócio Familiar

Apóia os produtores rurais e pescadores artesanais, bem como suas cooperativas e associações, em projetos e programas específicos, oferecendo crédito rural e subvenção do prêmio de seguro rural.

BENEFICIÁRIOS:
- Produtores Rurais com renda bruta anual de até R$ 400.000,00, que deverá representar no mínimo 80% do total de sua renda bruta anual;
- Produtores Rurais organizados como empresas jurídicas (micro e pequenas empresas), com renda bruta anual de até R$ 2.400.000,00;
- Associações e Cooperativas de produtores rurais, constituídas majoritariamente de pequenos produtores rurais, com renda bruta anual de até R$ 3.000.000,00, descontados os valores repassados aos cooperados, calculados com base no demonstrativo contábil (cooperativas) e de acordo com a prestação de contas apresentada pela Associação.

CRITÉRIOS PARA CONCESSÃO DE MAIS DE UM CRÉDITO:

Para um mesmo tomador, pessoa física, desde que a somatória dos valores financiados dos contratos “em ser” acrescida do financiamento solicitado, não ultrapasse o valor de R$100.000,00.

 CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO:
Juros de 3% ao ano;
Prazos de pagamento variam de 2 até 7 anos, inclusa carência de até 2 até 3 anos;
Garantia: de no mínimo 150% do valor financiado, podendo ser constituída de penhor e aval e/ou outras formas de garantia reais, de acordo com a linha de Financiamento.

AGENTE FINANCEIRO: Banco Nossa Caixa S.A

COMO OBTER O FINANCIAMENTO?

O produtor rural deve procurar a Casa da Agricultura, que orienta na organização do pedido, dando entrada na agência local ou mais próxima do Banco Nossa Caixa S.A.

6 – CMDR
As reuniões do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Conchal ocorrem geralmente uma vez por mês nas dependências da Casa da Agricultura e é aberta a todos que tiverem interesse em participar. Para maiores informações sobre datas e horário das reuniões, ligar na Casa da Agricultura (19) 3866-1261.
Segundo o Decreto Nº 3.138 de 29 de outubro de 2009, fica nomeado o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Conchal com os seguintes representantes e suplentes:
Presidente do CMDR: Juarez Ederaldo Batista;
Vice-presidente: João Roberto Roncato;
Secretário: Santo Augusto Pissinatti Neto
I) Representante da Prefeitura Municipal;
Titular: Santo Augusto Pissinatti Neto
Suplente: Primo José Lucatelli

II) Representante do Escritório de Desenvolvimento Regional da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral;
Titular: Marcelo Augusto Ewert
Suplente: Marcos Evangelista de Oliveira Nora

 III) Representante do Escritório de Defesa Agropecuária da Coordenadoria de Defesa Agropecuária;
Titular: José Pasquino Anselmo
Suplente: João Pio Ribeiro Junior

IV) Representante do Sindicato Rural Patronal atuante no Município;
Titular: José Maria de Campos
Suplente: Enéas Rodrigues

V) Representante da Associação dos Piscicultores;
Titular: Márcia Assako Tazoi Takahashi
Suplente: Valdinei José Coser

VI) Representante da Associação dos Apicultores;
Titular: Juarez Ederaldo Batista
Suplente: Francisco Eduardo Corrêa

VII) Representante do Bairro Rural da Piraporinha/Terra Queimada/ Nossa Senhora da Conceição;
Titular: Eduardo Ferreira de Melo
Suplente: Edson Argeu Geraldini

VIII) Representante do Bairro Rural Tujuguaba/Córrego do Meio;
Titular: João Roberto Roncato
Suplente: Vanderlei José Picoli

IX) Representante do Bairro Rural São João da Figueira/Alemanha;
Titular: Leovaldo Roberto Corte
Suplente: Pedro Osvaldo Fadel

X) Representante do Bairro Rural da Água Branca/Nova Zelândia/Ponte Baixa;
Titular: Miguel Ângelo Corte
Suplente: José Malvezzi

XI) Representante do Bairro Rural da Serra Velha;
Titular: José Luis Moretti Junior
Suplente: Nair Torres

XII) Representante do Bairro Rural Arurá/Noventa;
Titular: Luiz Mano
Suplente: Ronaldo Luiz Coser

XIII) Representante do Bairro Rural Conchal Velho/Aterradinho;
Titular: José Luis Sitelli
Suplente: Luis Rodrigues

7- ASSOCIAÇÕES DE PRODUTORES

Atualmente o município de Conchal conta com duas associações de produtores rurais:

7.1 - APISCOR – Associação de Piscicultores de Conchal e Região
Responsável legal da organização: Márcia Assako Tazoi Takahashi

7.2 - AAPIC – Associação de Apicultores de Conchal
Responsável legal da organização: Juarez Ederaldo Batista