VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Como define a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90), a vigilância epidemiológica é "o conjunto de atividades que permite reunir a informação indispensável para conhecer, a qualquer momento, o comportamento ou história natural das doenças, bem como detectar ou prever alterações de seus fatores condicionantes, com o fim de recomendar oportunamente, sobre bases firmes, as medidas indicadas e eficientes que levem à prevenção e ao controle de determinadas doenças". A Vigilância Epidemiológica é responsável por acompanhar o comportamento das doenças na sociedade, reunindo informações com objetivo de conhecer, detectar ou prever qualquer mudança que possa ocorrer nos fatores condicionantes do processo saúde-doença, bem como identificar a gravidade de novas doenças à saúde da população. Portanto, é a VE que propõe medidas de intervenção para reprimir ou amenizar os danos à população, elaborar ações e estratégias em saúde.

A Vigilância deve ser notificada em casos de:

  • Acidentes por animal peçonhentos
  • Acidentes de trabalho: grave / fatal / com mutilações / em crianças e adolescentes.
  • Acidentes com material biológico
  • Agravos inusitados
  • AIDS – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
  • Botulismo
  • Câncer
  • Carbúnculo ou Antrax
  • Cólera
  • Coqueluche
  • Dengue
  • Difteria
  • Doença de Chagas (Casos Agudos)
  • Doença Meningocócica e outras Meningites
  • Doenças de origem ocupacional: LER / Pair / Dermatoses / Pneumoconioses / Intoxicações Exógenas / Câncer / Transtorno Mental
  • Doença de Creutzfeldt – Jacob ( “Vaca Louca” )
  • Doenças Sexualmente Transmissíveis – DSTs
  • Doenças transmitidas por animais – ZOONOSES
  • Encefalite
  • Esquistossomose (Em área não endêmica)
  • Eventos adversos pós-vacinação
  • Febre amarela
  • Febre do Nilo Ocidental
  • Febre Maculosa
  • Febre Tifóide
  • Hanseníase
  • Hantavirose
  • Hepatites Virais B e C
  • Hipertermia Maligna
  • Infecção pelo vírus (HIV) – Crianças expostas ao risco de transmissão vertical
  • Infecção pelo vírus (HIV) em gestantes
  • Influenza humana por novo subtipo (Pandêmico)
  • Intoxicação alimentar
  • Intoxicação exógena
  • Larva Migrans
  • Leishmaniose Tegumentar americana
  • Leishmaniose Visceral
  • Leptospirose
  • Má Formação Congênita
  • Malária
  • Meningite por Haemophilus Influenzae
  • Paralisia Flácida Aguda
  • Peste Bubônica / Pneumônica
  • Poliomielite
  • Portador Assintomático do vírus HIV
  • Raiva Humana
  • Recém Nascido de Risco
  • Rubéola
  • Sarampo
  • Sífilis Congênita
  • Sífilis em Gestante
  • Síndrome Febril Ictero-Hemorrágica Aguda
  • Síndrome pós-pólio
  • Síndrome Respiratória Aguda Grave – SARS
  • Síndrome da rubéola congênita
  • Suicídios
  • Surto de Hepatite A
  • Surtos de Conjuntivite
  • Surtos de Diarréia
  • Surtos de Salmonela
  • Surtos de Varicela
  • Tentativas de Suicídios
  • Tétano Acidental
  • Tétano Neonatal
  • Tracoma
  • Tuberculose
  • Tularemia
  • Violência Doméstica / Sexual / Interpessoal / Contra criança e adolescente / Idosos
  • Varicela
  • Varíola

Vacinação

A VE também é responsável pela imunização de crianças, jovens e adultos. Veja abaixo o calendário de vacinações e fique atento, pois elas são muito importantes para a saúde do seu filho.

BCG: vacina contra a Tuberculose
DTP: Vacina contra Difteria, Tétano e Coqueluche
dT: Vacina Dupla, tipo adulto, contra Difteria e Tétano
SCR: Vacina contra o Sarampo, Caxumba e Rubéola
Hepatite: Intervalo mínimo entre as doses: intervalo de 30 dias entre a 1ª e a 2ª dose;
SCR: A partir da Campanha Nacional de Seguimento contra o Sarampo – set/04, está sendo incluída a 2ª dose da SCR;
dT: Reforço a cada dez anos por toda vida. Em caso de gravidez e na profilaxia do tétano após alguns tipos de ferimentos, deve-se reduzir este intervalo para cinco anos;
ROTAVÍRUS:
1ª dose: idade mínima de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 7 dias
2ª dose: idade mínima de 3 meses e 7 dias até 5 meses e 15 dias.

IDADE

VACINAS

A PARTIR DO NASCIMENTO

BCG, HEPATITE B

2 MESES

POLIOMIELITE, HEPATITE B, TETRAVALENTE(Difteria, Coqueluche e Tétano + Haemophilus Influenzae Tipo B = Meningite), ROTAVÍRUS

4 MESES

POLIOMIELITE,  TETRAVALENTE(Difteria, Coqueluche e Tétano + Haemophilus Influenzae Tipo B = Meningite), ROTAVÍRUS

6 MESES

POLIOMIELITE, HEPATITE B, TETRAVALENTE(Difteria, Coqueluche e Tétano + Haemophilus Influenzae Tipo B = Meningite)

12 MESES

SRC (SARAMPO-CAXUMBA-RUBÉOLA)

15 MESES

DTP(Difteria, Tétano e coqueluche) e POLIOMIELITE

5 OU 6 ANOS

DTP(Difteria, Tétano e coqueluche) e POLIOMIELITE, SRC (SARAMPO-CAXUMBA-RUBÉOLA)

15 ANOS

dT (Difteria e Tétano)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A seção de Vigilância Epidemiológica em Conchal encontra-se no Centro Médico Dr. Nelson Salomé (Cemec). Para obter mais informações ligue (19) 3866-7777.
Coordenadores da VE: Emilia Rita Fadel Locatelli, Julcemir Neris
Enfermeira: Neusa de Souza
Agente epidemiológica: Sabrina Pereira
Responsável pela IEC (Informação, Educação e Comunicação): Jeane Peggion